A licenciatura do Primeiro-Ministro
O Primeiro-Ministro não tem prova válida da sua licenciatura,
dada a patente divergência dos certificados de habilitações.
O decurso do tempo é, neste caso, irrelevante:
não há licenciaturas por usucapião.
Cabe, então, apurar responsabilidades:
se o Primeiro-Ministro remete a responsabilidade
para a universidade independente porque não propõe contra esta
o adequado processo judicial ?
A auto proclamada isenção de culpa não converte o ilicíto em licíto
nem a não prova em prova.
Por último:
- admitindo como verdadeiro o facto do Prof. Arouca ter assumido ilegalmente a qualidade de Reitor e, nessa usurpada qualidade, ter respondido ao requerimento do então bacharel e deputado José Sócrates
e,
-admitindo como verdadeiro o facto de este desconhecer essa usurpação de funções,
tem o, agora, Primeiro-Ministro fundadas razões para declarar públicamente que se considera dolosamente enganado pelo Prof. Arouca e que, consequentemente, pretende instaurar o adequado processo judicial.
Tanto mais que, como disse o Primeiro-Ministro,
" quem teme tempestades acaba a rastejar".
O CASO DO PRIMEIRO-MINISTRO
" É DE CERTA FORMA EXEMPLAR "
M.Gago
... ... ...
A cegueira do servilismo,
num caso tão nebuloso
quanto a licenciatura do Primeiro-Ministro,
apaga a pretensiosa matriz ética de Mariano Gago.